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Por que amamos os tons cimentícios e terrosos por Lucia Gurovitz

Por que amamos os tons cimentícios e terrosos por Lucia Gurovitz

Quando o time da Eliane Revestimentos sugeriu que eu escrevesse a respeito de tons cimentícios e terrosos em minha primeira colaboração para o blog da empresa, a ideia desencadeou na minha cabeça uma longa reflexão sobre por que algumas tendências surgem e desaparecem num estalar de dedos enquanto outras chegam e permanecem firmes por diversas temporadas. Os cimentícios e terrosos, claro, se enquadram na segunda categoria. Estão presentes com força no décor há cerca de uma década e despontaram, com fôlego renovado, entre os principais lançamentos da última Cersaie, maior feira internacional de revestimentos, realizada em setembro, assim como nas cartelas de cores para 2024 já anunciadas até aqui.

Arrisco uma análise para explicar a razão dessa relevância prolongada: os cimentícios e terrosos têm o poder das coisas reconhecíveis, ligadas à memória, capazes de criar identificação imediata. O cinza simboliza a paisagem urbana, ou seja, o mundo construído pela espécie humana, e está conectado à história de nossos feitos e conquistas; a terra, por sua vez, representa a natureza — é a fonte da vida e a raiz da ancestralidade. Aplicados na arquitetura e na decoração, esses tons evocam lembranças boas e, em consequência, geram conforto emocional. Na realidade conturbada de hoje, é tudo de que precisamos. 

Além dos aspectos relacionados ao bem-estar, os cimentícios e terrosos também se destacam pelas possibilidades de reinvenção. A prova está na série de porcelanatos Guache, um dos lançamentos apresentados pela Eliane em Bolonha, Itália, onde acontece a Cersaie. De cara, o nome da linha revela seu caráter artístico e sua beleza de inspiração artesanal — imagine uma nuance de concreto que recebeu pigmentos para se tornar mais calorosa e versátil sem deixar de ser moderna e minimalista. Entre as opções de produtos, o Guache Argila e o Guache Terracota trazem tons terrosos, num sinal de que o desejo por aconchego e proximidade com a natureza seguirá em alta no universo da casa.       

Agora, se posso eleger um favorito na série, escolho o Guache Agave, um verde com fundo acinzentado, que lembra a folhagem de uma suculenta típica do deserto. Estamos falando de resiliência e esperança, de solidez e frescor, de um cenário no qual humanidade e natureza compõem uma unidade inseparável — palavras e reflexões que prometem definir os próximos tempos. 

Vamos continuar a conversa sobre tendências e como elas influenciam nossas casas? Estarei aqui uma vez por mês ;)

Produtos: Guache Agave EXT 120x120 | Carvalho Moca MA 19,7x120 | Guache Terracota EXT 120x120 | Caliza Off White AC 60x120 | Guache Terracota MA 120x120 

(bio)

Lúcia Gurovitz é jornalista especializada em design, arquitetura e interiores. Fez parte do núcleo casa da Editora Abril durante 21 anos, sete deles como redatora-chefe da revista Casa Claudia. Atualmente, trabalha como jornalista independente para clientes editoriais e corporativos. Desde 2019, é curadora da DW! Semana de Design de São Paulo. 

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