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Touch me - DECORTILES

Touch me - DECORTILES

Agora é permitido tocar. Depois de um longo período em que foi necessário evitar contatos físicos, a experiência completa está finalmente ao alcance das mãos: o deleite tão esperado de agradar ao tato, o mais sensual e primitivo de todos os sentidos.

Tocar é sentir. Não há sentido mais visceral, de teor tão íntimo e profundo, quanto o tato. Seu despertar se dá nos primórdios da existência, com o bebê reconhecendo o interior da barriga da mãe – um universo que ainda não pode ser visto, mas já pode ser tocado e, com isso, plenamente experimentado.

“Todos os sentidos, incluindo a visão, são extensões do tato; e todas as experiências sensoriais são variantes do tato e, portanto, relacionadas à tatilidade. Nosso contato com o mundo se dá na linha divisória de nossas identidades pessoais, pelas partes especializadas de nossa membrana de revestimento”, afirma Juhani Pallasmaa, no livro “Os Olhos da Pele: A Arquitetura e os Sentidos” (Bookman, 2011), explicando que as estruturas sensoriais do organismo – até a córnea transparente que nos permite enxergar – são variações evolutivas da pele, nosso órgão mais antigo e mais sensível.

O autor é um renomado arquiteto finlandês, professor de arquitetura da Universidade de Aalto, que há décadas se dedica ao estudo da chamada arquitetura multissensorial. Segundo Pallasmaaa, é certo que “uma arquitetura que ‘intensifique a vida’ deva provocar todos os sentidos simultaneamente”, assim como é inegável que, nesse contexto, “a primazia do tato tem se tornado cada vez mais evidente”.

Quem visitou as maiores feiras internacionais de design em 2023, como o Salão do Móvel de Milão, certamente notou que a ideia de Pallasmaa já se espalhou aos quatro ventos: aguçar os sentidos e provocar conexões humanas, sobretudo a partir de experiências táteis, parece ser uma das maiores apostas da arquitetura contemporânea.

Nos últimos anos precisamos evitar qualquer tipo de contato físico. A hipótese é que essa circunstância esteja por trás do atual fenômeno “touch me”: se desejo reprimido se converte em mais desejo, agora estamos ávidos pela experiência completa. E a indústria do design vem respondendo à altura.

No mundo dos revestimentos, a tendência de valorizar o toque se reflete em lançamentos de produtos, que oferecem novas e surpreendentes possibilidades de texturas e acabamentos. 

Opções para todos os gostos é o que não falta! 

Ainda no livro “Os Olhos da Pele”, Juhani Pallasmaa afirma que a pele, o maior órgão do corpo humano, não apenas possibilita examinar ativamente tudo o que podemos alcançar, como também se delicia com essa tarefa:

“A pele lê a textura, o peso, a densidade e a temperatura da matéria. A superfície de um velho objeto, polido até a perfeição pela ferramenta de um artesão e pelas mãos assíduas de seus usuários, seduz nossas mãos a acariciá-lo. É um prazer apertar a maçaneta da porta que brilha com os milhares de mãos que passaram por ela antes de nós; o brilho tremeluzente do desgaste atemporal se tornou uma imagem de boas-vindas e hospitalidade. A maçaneta da porta é o aperto de mãos do prédio. O tato nos conecta com o tempo e a tradição: por meio das impressões do toque, apertamos as mãos de incontáveis gerações. Um seixo rolado polido pelas ondas é um prazer para as mãos, não apenas por sua forma suave, mas porque ele expressa o lento processo de sua formação; um seixo perfeito na palma da mão materializa a duração, é o tempo que foi transformado em forma.”

As peças da série Íris parecem dialogar com a ponta de nossos dedos, convidando imediatamente ao toque. O conceito visual tem tudo a ver com o universo digital, sendo possível relacionar as pequenas barrinhas metalizadas de sua superfície com códigos de barra.

Íris Code tem o formato 10x20cm, como os charmosos subway tiles, e está disponível nas cores Agave, Camel, Fendi, Marfim, Marine, Mauve e Shell, sempre com os detalhes metalizados em dourado.

São peças como essas que comprovam mais uma ideia defendida por Pallasmaa: a de que nós não apenas “comemos”, mas também “tocamos” com os olhos, sendo as texturas agradáveis extremamente satisfatórias para o tato e a visão:

“Nossos olhos acariciam superfícies, curvas e bordas distantes; é a sensação tátil inconsciente que determina se uma experiência visual é prazerosa ou desagradável. Aquilo que está distante ou perto é experimentado com a mesma intensidade, ambos se fundem em uma experiência.”

Outro acabamento de sedução sinestésica, que mexe com a visão, o tato e até o paladar, despertando memórias de sensações doces e macias, atende pelo nome de Aquarela Punto.

As peças de 7x25cm encantam com minúsculas bolhas metalizadas que agregam uma atmosfera idílica aos ambientes, em dez tons pastel ou estonados: Off White, Fendi, Gris, Argila, Mauve, Greige, Mint, Agave, Grafite e Lavanda.

Seguindo uma tendência semelhante, os azulejos artísticos Pixel apostam num irresistível toque suave, em peças de 29x29cm, com acabamento acetinado.

Pixel pode ter fundo branco ou preto, servindo de base para sofisticadas aplicações em dourado: pontinhos em baixo-relevo que se espalham suavemente pela superfície.

A arquitetura dos sentidos é assim: faz com que tudo ganhe um encanto diferente. Encanto muitas vezes difícil de ser explicado, mas facilmente sentido!

Produtos: Aquarela Punto Gris MT 7x25, Aquarela Punto Lavanda MT 7x25, Aquarela Punto Mauve MT 7x25, Aquarela Punto Mint MT 7x25, Iris Code Marfim Mt 10x20, Pixel 1 White AC 29X29

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